conversas de cozinha

..ela estava se sentindo perdida sim, afinal...o que há de mal nisso?..viveu tanto tempo só que embora desejasse muito a relação, às vezes não conseguia pensar a dois...e quanto parte do dois saia de cena por algum momento, com quem ela iria contracenar?
..pois bem, numa tentativa de encontrar a si percebeu-se num papo de cozinha com sua mãe onde, dada a situação, o papo foi inevitavelmente os homens...
...ela dizia estar chegando à conclusão que todos os namorados que haviam passado pela vida dela tinha algo em comum e sua mãe brilhantemente conclui: - claro, são homens!...tão simples e brilhante..e tão esclarecedor!..é aceitar o ser como sendo diferente de ti e isso ser tão lindo, tão pleno, brilhante...enriquecedor!

de volta, com amor

...ironia do destino, lei da atração, um desejo que lhe foi concedido e plin eis que o amor chegou para ela....afinal ela queria amar(de novo, tão diferente e tão igual!), mas já cosnciente e calejada não queria os "riscos inerentes ao amor" - vide texto abaixo....afinal amar de novo e consciente seria ter que lidar com responsabilidades elevadas à quinta potência.... - e eis que assim o é...
...a escolha de amar, pois ama-se de muitas maneiras...tem o amor platônico, o amor construção, o amor sem regras, o amor pelo amor, o amor relação...mas onde estão as garantias?..não, não há garantias, há lealdade, companheirismo, tesão, mas garantias, essas não, a esqueceram de colocar no pacote....rs....e mais uma vez vem-lhe à tona o ser mulher, não o clichê, nem o piegas...mas algo que a instiga que é a alma feminina.....tem algo no feminino que é iminentemente feminino e, hoje em dia, não é da mulher, é simplesmente feminino...
..agora ela está de volta como alguém que se entrega e ama, ama como quem escolhe sair de uma vida de ser um e opta por estar dois novamente, com o aprendizado de nunca mais deixar de ser ela mesma...